sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Eu+ gosto amargo + você = Matemática





Quando virar para trás prometo que olharei com carinho. De todos seus erros e defeitos gosto mesmo é do pior. Você marinheiro de todos os portos, amante de todas as flores. Lembro-me que já te desejava por de trás dos olhos tímidos, desejei como uma criança deseja um doce. Doce mais amargo, gosto de culpa.
Do pecado o mais doce. Do platônico o mais intenso. Dos delírios de menina á realidade do homem. Paguei pelo o meu pecado com leves e longas prestações de martírio. Não importa, valeu o preço. Valeu mesmo? Não sei mais.
Gosto mesmo é dessa tua barba mal-feita, do teu cheiro que deixa rastros, da tua malícia. Bons tempos foram aqueles. Tempos de não-posso-te-ter. Platonicamente era tudo mais bonito, mais vivo e de cores mais intensas. Restou apenas os dias de cores gastas. Isso nos teus olhos é compaixão? Não, não. Isso eu dispenso e todo o resto. Ah se soubesse como te desejo bem! Bem longe de mim... mas mesmo assim quero-o muito bem.
Andei pensando, tudo se resume em matemática até nosso erro. É simples! Por mais que subtraísse, multiplicasse e anulasse alguns detalhes seu cálculo final ainda não bateria com o meu inicial. Matemática sempre simplificando as coisas!

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