Do pecado o mais doce. Do platônico o mais intenso. Dos delírios de menina á realidade do homem. Paguei pelo o meu pecado com leves e longas prestações de martírio. Não importa, valeu o preço. Valeu mesmo? Não sei mais.
Gosto mesmo é dessa tua barba mal-feita, do teu cheiro que deixa rastros, da tua malícia. Bons tempos foram aqueles. Tempos de não-posso-te-ter. Platonicamente era tudo mais bonito, mais vivo e de cores mais intensas. Restou apenas os dias de cores gastas. Isso nos teus olhos é compaixão? Não, não. Isso eu dispenso e todo o resto. Ah se soubesse como te desejo bem! Bem longe de mim... mas mesmo assim quero-o muito bem.
Andei pensando, tudo se resume em matemática até nosso erro. É simples! Por mais que subtraísse, multiplicasse e anulasse alguns detalhes seu cálculo final ainda não bateria com o meu inicial. Matemática sempre simplificando as coisas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário